Obama e presidente afegão têm encontro na Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, receberá nesta sexta (11) na Casa Branca seu homólogo do Afeganistão, Hamid Karzai, que realiza uma visita oficial de três dias a Washington.
Publicado 11/01/2013 11:05
O tema central da conversa será o futuro da cooperação de segurança entre ambos os países, que inclui um acordo sobre o status das forças norte-americanas em solo afegão, cuja missão principal será a luta contra o terrorismo e o treinamento das unidades afegãs.
O Executivo norte-americano planeja diminuir de forma gradual o número de tropas na nação asiática após o dia 31 de dezembro de 2014.
No entanto, porta-vozes oficiais estadunidenses esclareceram que durante a visita de Karzai não se adotará nenhuma medida sobre o nível de forças, porque Obama tomará as decisões correspondentes depois de consultar seus assessores dos temas de segurança nacional.
Washington exige de Kabul que seus militares desfrutem de imunidade legal contra qualquer tipo de acusação no território afegão.
Cerca de 68 mil militares estadunidenses permanecem no país asiático atualmente, e o chefe do Salão Oval tem recebido diversas propostas de seus assessores sobre o número de soldados que se manterão ali.
Um artigo recente do jornal The Washington Post destacou que servidores públicos da Casa Branca propuseram a Obama reduzir a presença das tropas em território afegão, como a melhor forma de manter em um baixo perfil a participação nesta guerra que o jornal qualifica de "cara e impopular".
Nesse sentido, a cifra proposta seria de 2,5 mil militares, ainda que pudesse chegar a 6 mil, o que afetaria a capacidade das forças norte-americanas para cumprir sua promessa de treinar e equipar totalmente as forças de segurança afegãs, no que os Estados Unidos já investiram mais de 50 bilhões de dólares.
Karzai foi recebido ontem no Pentágono pelo secretário de Defesa, Leon Panetta, e na quarta-feira sustentou uma reunião de trabalho com o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell e vários membros dos Comitês de Relações Exteriores e de Serviços Armados da alta câmera.
Fonte: Prensa Latina