Para presidente do Parlatino, Celac deve crescer e se consolidar

A Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac) deve crescer, consolidar-se e desenvolver-se, disse Elias Castillo, deputado panamenho e presidente do Parlamento Latino-americano (Parlatino).

O líder do legislativo regional disse que é muito importante a cúpula que se realizará no final do mês em Santiago, Chile onde a presidência temporária dessa instituição passará a ser exercida pelo governo de Cuba.

Castillo participará nos debates da Celac representando o Parlatino.

O deputado panamenho reiterou que propôs aos dirigentes da Celac que no momento adequado considerem o Parlatino como o organismo legislativo natural para a América Latina.

Ele também se pronunciou a favor de que este grupo regional tenha uma Secretaria Permanente ao invés de temporária, que primeiramente esteve a cargo da Venezuela, agora do Chile e a partir da próxima Cúpula em Santiago ficará a cargo de Cuba.

Na opinião do legislador panamenho, a Celac é um organismo que nasceu há muito pouco tempo e agora precisa crescer.

Em declarações à Prensa Latina, Castillo insistiu na ideia de que a Celac tem que consolidar-se politicamente, definir mais seus objetivos e ajustar bem os propósitos.

Nesse sentido, expressou que a unidade latino-americana é um passo fundamental.

Sobre a dualidade das qual têm falado algumas pessoas acerca da existência da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Celac, Castillo disse que as diferenças são marcantes.

A Celac, afirmou, se caracteriza por ser latino-americana e do Caribe, mas não inclui o Canadá nem os Estados Unidos e isso por si só marca uma grande diferença com a OEA.

Essa característica, agregou, é que vai a permitir, e de fato está permitindo, que os países da América Latina e do Caribe, os quais têm afinidades e idiossincrasias muito similares, possam tratar de maneira muito aberta e mais produtiva temas de interesse realmente comuns.

Tais condições, finalizou, fortalecem a proposta de que no momento propício os chefes de Estado avaliem a possibilidade de que o Parlatino seja o órgão legislativo regional da Celac.

Prensa Latina; tradução da redação do Vermelho