Habitafor recebe representantes do movimento de moradores de rua

As famílias componentes do segmento, de acordo com a comitiva, seriam um total 33, só que destas, nove já foram alocadas em moradias definitivas, meta da Habitafor. As outras 22 ainda estão no aguardo de unidade habitacional.

De acordo com a representante da Pastoral, Fernanda Gonçalves, para melhorar o atendimento seria necessária a criação de um cadastro único, com recorte para a população de rua, e também uma política específica. “A maioria das pessoas que estão nessas condições sobrevivem do centro de Fortaleza, muitos são diaristas, flanelinhas, recicladores, então o correto seria alocá-los naquele entorno”, sugeriu Fernanda.

Eliana Gomes informou que os cadastros da Locação Social ficariam a partir de agora concentrados na Fundação e que as famílias serão acompanhadas pela coordenação de Serviço Social. A presidente também reforçou a necessidade de se pensar a política de habitação de interesse social diferenciada, para atender a demanda. “A inclusão da população de rua na Lei da Locação Social foi fruto da luta da Pastoral e nós compreendemos que agora é preciso avançar para que essas pessoas tenham direito à moradia digna”, destacou.

A Habitafor realizou ainda uma nova reunião sobre a Locação Social, com o objetivo de apresentar a dinâmica de trabalho de recadastramento e mapeamento geral das famílias beneficiadas com o auxílio. A Pastoral do Povo da Rua também participou do encontro e apresentou propostas de modificação para as ações referentes ao segmento.

Fonte: Assessoria da Habitafor