Farc querem cessar-fogo bilateral com governo colombiano
O chefe da delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Iván Márquez, declarou, nesta terça-feira (19) a necessidade de frear “a hemorragia nacional ainda mais durante um Diálogo de Paz”. A insurgência reiterou sua disposição de acordar um cessar fogo bilateral com o governo colombiano, presidido por Juan Manuel Santos.
Publicado 19/02/2013 15:53
Márquez referiu-se ao político colombiano Álvaro Leyva, que propôs uma trégua bilateral. “Doutor Leyva, estamos de acordó com sua proposta de tregua bilateral com observação internacional. O esperamos em Havana para conversar sobre o assunto”, disse o fariano ao iniciar o quinto ciclo de Diálogos de Paz no Palácio de Convenções de Havana e ressaltou que é provável que a Colômbia esteja de acordo com a proposta de Levya, que foi publicada na coluna La Barca de Calderón do jornal El Nuevo Siglo.
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“Por meio de bombardeios, as Farc não se submeterão a uma mesa de conversas (…) para nós um cessar-fogo implica um esforço demasiadamente grande, mas sabemos que é um passo importante para demonstrar a vontade de paz de cada uma das partes”, destacou o texto.
Iván Márquez destacou que é imperativo frear a hemorragia nacional, principalmente em meio às conversas de paz que são realizadas em Cuba com o objetivo de finalizar o conflito armado que se estende por quase 50 anos.
Desde novembro, quando se iniciaram as conversas de paz entre as Farc e o governo, a insurgência insiste na necessidade de um cessar-fogo bilateral. No entanto, na última segunda-feira (18), o chefe da delegação negociadora do governo ratificou sua posição de não abaixar as armas.
Da Redação do Vermelho,
Com TeleSUR