Rússia não apoiará sanções econômicas contra Coreia Popular

O Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Gennady Gatilov, afirmou que Moscou não apoiará sanções contra a Coreia Popular que afetem as relações comerciais e econômicas entre os dois países.

Segundo ele, a diplomacia russa vê qualquer decisão que não visa dar solução a problemas como algo que vai além do propósito da reação que deve ser adotada pelo Conselho de Segurança da ONU.

Gennady Gatilov afirmou que a Rússia levará isso em conta para que seus interesses não sejam prejudicados, lembrando, ainda, que a China compartilha da mesma posição.

O vice-chanceler argumentou que uma série de sanções já está sendo aplicada contra a Coreia Popular, ressaltando, desta forma, que seu país não apoiará qualquer medida adicional contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) que não esteja relacionada à não-proliferação de armas nucleares e lançamentos de mísseis.

Estações sismológicas de vários países detectaram atividade sísmica em território da Coreia Popular às 11h58 do dia 12 de fevereiro (23h58 do dia 11, pelo horário de Brasília), o que parece confirmar a explosão subterrânea de uma bomba atômica.

Na semana passada, as autoridades da Coreia Popular prometeram tomar “medidas mais energicas” contra a a pressão imposta pelos Estados Unidos e por seu satélite no sul, a República da Coreia.

Segundo Pyongyang, as forças internacionais hostis ao Estado comunista procuram uma guerra nuclear, o que obriga o país a reagir adequadamente. Em janeiro, o Conselho de Segurança da ONU endureceu as sanções contra a Coreia Popular, tendo provocado a indignação do governo do país.

Com informações da Gazeta Russa