Alba apoia demanda marítima boliviana 

O conselho político da Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (Alba –TCP), expressou sua solidariedade com a causa marítima boliviana e demandou uma saída para o conflito.

"No marco do momento histórico e de transformações e avanços na integração dos povos latino-americanos e caribenhos que presenciamos, o conselho político da Alba se solidariza com a justa e histórica reclamação boliviana sobre a saída para o mar", destaca o texto difundido nesta sexta-feira (1º). 

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Acrescenta, além disso, uma convocação para os governantes e povos do Chile e da Bolívia, para que de forma pacífica e através do diálogo e a negociação, encontrem uma solução satisfatória para o caso. 

A declaração do conselho político da Alba foi ressaltada também pelo presidente boliviano Evo Morales, na manha desta sexta-feira, durante a assinatura do decreto supremo que autoriza o empréstimos de 24 milhões de dólares do Banco Mundial para obras no país.

O mandatário destacou que "este apoio expresso por países antiimperialistas e anticapitalistas que formar este bloco é o resultado do trabalho do chanceler David Choquehuanca". Morales demandou a todos os movimentos sociais que participam dos eventos internacionais explicar e divulgar a demanda marítima e posicionar o tema que é um direito de todos os bolivianos.

Guerra do Pacífico

Na Guerra do Pacífico, no fim do século 19, a Bolívia perdeu para o Chile 120 mil quilômetros quadrados e 400 quilômetros da costa, desde então solicita sua soberania marítima. Em 1904 ambos países firmaram um tratado que fixou a fronteira em 1978 cortaram relações diplomáticas, as quais se mantém mediante das vice chancelarias. 

Em março de 2011, o presidente Evo Morales anunciou a decisão da Bolívia de demandar do Chile perante um tribunal internacional para que restitua o país sua qualidade marítima, após sustentar com Santiago um diálogo sem resultados sobre este tema, no marco de uma agenda de 13 pontos acordada em 2006.

Fonte: Prensa Latina 
Tradução da Redação do Vermelho