Movimentos sociais apoiam reeleição de Evo Morales

A Secretária Executiva da Confederação de Mulheres Camponesas Bartolina Sisa, Juanita Ansieta, disse que o movimento ratifica a proclamação do presidente da Bolívia, Evo Morales, como candidato presidencial nas eleições de 2014, porque segundo a nova Constituição Política do Estado, Evo está plenamente habilitado e, portanto, é desnecessário um referendo.

Evo Morale

"As mulheres do movimento social queremos dizer que o presidente Evo Morales, na realidade, está em sua primeira gestão como presidente do Estado Plurinacional da Bolívia; portanto, pode voltar a se candidatar como assinala a nova Constituição Política do Estado”, disse à ABI.

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O subchefe da bancada nacional do MAS-IPSP, na Câmara de Deputados, Jorge Medina, assinalou, na terça-feira (26), que a reeleição do presidente Evo Morales para as eleições de 2014 tem avais de caráter político, legal e social.

Sobre o respaldo político, o legislador afroboliviano sustentou que Morales tem um apoio unânime do MAS para postular nas eleições gerais de 2014, como se viu no 7º Congresso do partido, em Cochabamba.

"Nesta segunda-feira (25), vimos como o 7º Congresso Ordinário do MAS-IPSP proclamou de maneira unânime a postulação de nosso presidente e de nosso vice presidente, Álvaro García, para as próximas eleições. O apoio do partido será contundente em todo o país”.

Explicou que em matéria legal, a reeleição de Morales é totalmente constitucional quando o presidente está optando a um segundo mandato no marco do novo Estado Plurinacional da Bolívia, de acordo aos preceitos da Constituição Política do Estado, promulgada em fevereiro de 2009.

"Nosso companheiro presidente Evo Morales pode optar concorrer à reeleição em 2014 porque a Constituição permite. O presidente não teve nenhuma reeleição no marco do novo Estado Plurinacional da Bolívia, pois o fato de ter sido presidente da extinta República, entre 2006 e 2010 não conta como seu primeiro mandato, pois essa gestão aconteceu no marco da antiga Constituição de 1967”.

No social, o subchefe da bancada mencionou que o respaldo da população é o mais importante, pois é possível ver, em todo o país, a mudança implantada pelo seu governo.

"A população está vivendo esse processo de mudança, dá palpites nas obras que chegam aos seus municípios; esse respaldo que o presidente tem demonstra a aceitação. Se a população não desejar uma nova gestão desse presidente, que o povo decida nas próximas eleições”.

Com Adital