Dilma e Lula reafirmam aliança com PMDB; união terá "vida longa" 

A presidenta Dilma Rousseff participou, neste sábado (2), em Brasília, da convenção nacional do PMDB. Na oportunidade, Dilma externou sua opinião sobre a parceria, falou sobre os principais desafios do governo federal e a importância do PMDB em sua gestão. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou carta, que foi lida pelo presidente nacional do PT, Ruy Falcão, na qual deu uma manifestação clara de que trabalha para a manutenção da coalizão política entre petistas e peemedebistas.

Dilma - Foto: Agência Brasil

“É uma honra muito grande participar da Convenção deste que é o meu maior parceiro. O convite do PMDB surgiu como oportunidade para celebrarmos esta parceira solida produtiva, que sem dúvida alguma, terá uma longa vida”, declarou.

Dilma lembrou da Convenção, realizada em 2010, que referendou a aliança política entre os dois partidos e lançou o nome de Michel Temer como vice-presidente. “Naquele dia unimos os dois maiores Partidos do coração dos brasileiros na grande Frente pelo Brasil. Unimos nossas experiências de lutas, no combate à opressão. Na ocasião disse seguiríamos mais fortes a partir da formalização daquela aliança e juntos cumprimos hoje o nosso dever para com o país”, afirmou.

Presente na convenção nacional do PMDB, o presidente do PT, Tuy Falcão, leu carta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para demonstrar esse compromisso. Na carta, Lula destacou a parceria com o partido no combate à pobreza e na retomada do crescimento econômico em seu governo. Segundo Lula, "haveremos de garantir conquistas ainda maiores para o Brasil e para os brasileiros".

Lula destacou ainda o trabalho que os dois partidos vêm fazendo desde seu governo. Segundo o ex-presidente, “desde 2006 temos uma sólida coalizão de governo. No meu governo, o PMDB deu uma contribuição fundamental. No governo da presidente Dilma, estreitamos ainda mais as nossas relações, e Michel Temer tem cumprido papel particularmente significativo".

O ex-presidente também mencionou na carta peemedebistas históricos, como Ulysses Guimarães, Barbosa Lima Sobrinho, Márcio Moreira Alves, Miguel Arraes, entre outros. “Um partido que ostenta um leque de históricos dirigentes é um partido destinado a muitas outras vitórias. Muitas vezes estivemos juntos, outras não. Disputamos eleições, polemizamos, mas sempre nos respeitamos. Hoje compreendemos que eram caminhos distintos para objetivos semelhantes", disse.

Com informações do Terra