Mais de 6 milhões de indígenas mexicanas sofrem discriminação

Mais de seis milhões de mulheres indígenas no México têm algum grau de desnutrição, analfabetismo, discriminação, desigualdade e violência de gênero, assim foi denunciado pela diretora geral da Associação Anauatlali Pró-Direitos da Propriedade Rural, Cecilia García.

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Estes dados foram divulgados pelo estúdio da Universidade Autônoma Chapingo, O minucioso trabalho revela que as indígenas representam 10,4% dos 57 milhões de mulheres no país, assim como afirma que 57,5% das aborígenes que trabalham, recebem menos de dois salários mínimos. Igualmente, expressa que 19,6% delas nem sequer recebem salários. 

A ativista social solicita para o Executivo para avaliar esta situação e tomar as medidas necessárias para que as reivindicações dos direitos das mulheres indígenas estejam contemplados no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2018.

Segundo o estudo, as camponesas trabalham mais que os homens, 89 horas semanais, enquanto os homens trabalham 58 e 40% delas não tem renda própria. A situação de pobreza que padece a população indígena mexicana é muito grande, segundo indicadores de acesso à educação, saúde, seguridade social, habitação, serviços básicos e alimentação, que mostram que 93,8% está privado de alguns destes direitos.

Fonte: TeleSur