Novo presidente chinês Xi Jinping iniciará visitas oficiais 

O recém-eleito presidente chinês, Xi Jinping, iniciará nesta semana sua primeira série de viagens internacionais, que inclui visitas oficiais a quatro países da Europa e da África, entre os dias 22 e 30 de março. 

De acordo com uma nota oficial, o presidente (confirmado em seu cargo de Chefe de Estado na semana passada, pela 12º Assembleia Popular Nacional) visitará a Rússia, a Tanzânia, a África do Sul e a República do Congo.

Xi responde a convites do presidente da Rússia, Vladimir Putin, do presidente da Tanzânia, Jakaya Mrsho Kikwete, do sul-africano Jacob Zuma e do congolês Denis Sassou Nguesso.

Além disso, um porta-voz da chancelaria chinesa reafirmou a presença do presidente Xi na 5ª Cimeira dos países dos BRICS, entre os dias 26 e 27 de março, na cidade sul-africana de Durban.

O agrupamento BRICS é formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul, considerados as principais economias emergentes do mundo.

Visita à Rússia

O presidente chinês celebrará conversações oficiais com as autoridades russas em sua visita entre os dias 22 e 24 deste mês, a primeira da série de visitas oficiais, segundo informações do Kremlin.

No centro das conversações previstas estão temas chave da cooperação russo-chinesa, nas áreas do comércio, energéticas, investimentos, teconologias, indústria, para além da cooperação humanitária e os vínculos entre as regiões.

Putin e Xi examinarão também a agenda de temas internacioanis, com ênfase na situação da península coreana, a da Síria, do Afeganistão e a do Irã.

Os presidentes prestarão especial atenção aos interesses comuns das organizações regionais, como a Organização de Cooperação de Xangai, das agrupações Brics, G20 e o Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico, em que a Rússia e a China têm um peso importante.

Xi disse ter a impressão de que "estas relações respondem aos interesses mais autênticos dos nossos estados."

Fontes chinesas situaram o volume do intercâmbio comercial entre Rússia e China, no final de outubro de 2012, em 73,6 bilhões de dólares.

A meta de ambos os governos é colocar o comércio bilateral, em 2015, em cerca de 100 bilhões, e em 2020, em 200 bilhões de dólares.

Atualizado às 10h15

Fonte: Prensa Latina
Tradução da Redação do Vermelho