CTB terá ampla atividade no Fórum da Tunísia

Dirigentes da CTB embarcam nesta semana rumo à África para participar do Fórum Social Mundial, que será realizado na cidade de Túnis, na Tunísia, entre os dias 26 e 30 de março.

A Direção Nacional da CTB será representada pelo secretário de Políticas Sociais, Carlos Rogério Nunes, e pela secretária da Mulher Trabalhadora, Raimunda Gomes. A secretária adjunta de Finanças, Gilda Almeida, também viajará do Norte, como representante da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar).

Seminário

No dia 28 de março, a CTB, em parceria com a Fenafar e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), promoverá o seminário “A Luta pela Paz: As Políticas Sociais Inclusivas e o Papel da Ciência e Tecnologia na Soberania dos Povos”.

O seminário será realizado na Universidade El Manar da Tunísia, a partir das 9h. A atividade será coordenada por Gilda Almeida e terá as exposições de Murilo Celso de Campos Pinheiro (presidente da CNTU), Carlos Rogério Nunes e Luziele Maria de Souza Tapajós (presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social).

Participação classista

Para Gilda Almeida, é fundamental que entidades como a CTB, seus sindicatos e federações façam um esforço para participar do FSM. “A cada ano, o intercâmbio de informações de lideranças ao redor de todo o planeta confirma que a luta que realizamos por um mundo melhor, com menos injustiças, é mais do que possível. É um dever dos classistas participar ativamente do Fórum”, afirma a dirigente.

Carlos Rogério Nunes destaca a necessidade de fortalecer e consolidar a importância dos movimentos sociais ao redor do planeta. “No contexto atual de grave crise internacional, a América Latina tem muito a contribuir para o enfrentamento diante da ofensiva conservadora”, destacou.

Para Raimunda Gomes, o fato de o FSM voltar à África é importante para que se aprofunde a necessidade de uma política de aproximação entre os países em desenvolvimento. “A crise internacional afetou com menor impacto os países que apostaram na chamada relação ‘Sul-Sul’, como o Brasil. Vamos dar sequência a essa discussão, sem deixar de lado temas como a necessidade de implementar políticas de gênero cada vez mais eficientes”, disse.

Fernando Damasceno – Portal CTB