Coreia Popular deixa Exército em prontidão para defesa do país

O Marechal Kim Jong un, primeiro secretário do Partido do Trabalho da Coreia e chefe de Estado, dirigiu nesta quarta-feira (20) os exercícios militares do Exército Popular da Coreia destinados a combater mísseis de cruzeiro inimigos, que realizam ataques a baixa altitude.

Presenciando os exercícios, Kim pode ver os aviões remotamente controlados da Coreia Popular destruírem os alvos previamente selecionados nas posições "inimigas" do treino.

Kim demonstrou satisfação com a precisão dos drones, que podem atingir qualquer posição inimiga na Coreia do Sul, por exemplo. em seguida o presidente do país viu o exercício que utilizou armas antiaéreas para destruir mísseis de cruzeiro, que sobrevoam o território inimigo em baixa altitude. Os supostos mísseis "Tomahawk" foram destruídos em segundos, para satisfação dos militares presentes ao exercício.

O Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia avisou seus subordinados para que estejam prontos para, em qualquer momento, fazer tudo que for possível para que os drones e os mísseis antiaéreos sejam tão letais em uma situação de combate real quanto foram nos exercícios.

"Se o treinamento se estender ao combate real, os inimigos provarão o golpe de vingança do poderoso exército revolucionário do monte Paektu e não verão mais o céu", afirmou.

Kim Jong Un enfatizou a necessidade de todos os oficiais e soldados do EPC se manterem em estado de alerta e esperarem a ordem do comandante supremo para iniciar o que chamou de "avanço rumo à reunificação da pátria".

EUA ameaçam com bombardeiros B-52

De acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia Popular, nos dias 8 e 9 de março a força aérea dos Estados Unidos colocou um bombardeiro B-52, que partiu da base de Guam, para sobrevoar o país.

No dia 18, o vice-secretário de Defesa dos EUA, Carter, conversou com o seu colega da Coreia do Sul, Kim Kwan Jin, ameaçando a RPDC e prometendo que outros aviões sobrevoariam o país, para demonstrar a vontade dos Estados Unidos de defender a Coreia do Sul.

O B-52 é um bombardeiro vetor de armas atômicas, o que faz a situação na Península Coreana chegar à beira de uma guerra total. O fato foi considerado uma provocação imperdoável, que pretende "testar a vontade intransigente da RPDC" pela paz.

A RPDC observa todos os movimentos em seu espaço aéreo. O Ministério afirmou que o país tomará potentes contramedidas militares se a provocação acontecer mais uma vez.

Com informações da Embaixada da RPDC no Brasil