Audiência pública debate conteúdo televisivo para menores
Realizada nesta sexta-feira (22/03) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador, a audiência pública Classificação Indicativa e a Proteção de Crianças e Adolescentes discutiu a influência das obras audiovisuais na formação de crianças e adolescentes. O evento foi promovido pelo Conselho de Comunicação Social da Bahia e pelo Ministério da Justiça.
Publicado 22/03/2013 15:45 | Editado 04/03/2020 16:17
O encontro contou com a participação do secretário de Comunicação do Estado e presidente do Conselho, Robinson Almeida, e do diretor-adjunto do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus), Davi Pires, que divulgou a campanha Não se engane, veiculada na programação de emissoras de TV aberta e canais por assinatura.
“A proteção de crianças e adolescentes, estabelecida pela Constituição Federal, é uma responsabilidade do Estado, da sociedade e da família. Então temos que despertar os atores para perceberem a importância de verificarem o conteúdo que vai para a TV de forma que os pais possam proteger seus filhos”, afirma Davi Pires.
A Classificação Indicativa reúne um conjunto de informações sobre o conteúdo de obras audiovisuais e diversões públicas. Dividida em seis classificações representadas por símbolos de cores e números diferentes, a indicação recomenda o horário, local e faixa etária adequados para a exibição do conteúdo. Além de programas de TV, são classificados filmes (cinema ou DVD).
Para o secretário Robinson Almeida, a implantação do Conselho de Comunicação Social, primeiro do país, favorece o debate de temas como a Política Pública de Classificação Indicativa. “É muito importante que a sociedade discuta o tipo de programação e em que horário esse conteúdo deve ser exibido, e que isso sirva como orientação para pais e responsáveis”.
De Salvador,
Ana Emília Ribeiro
Com informações da Secom-BA