Primeiro-ministro da Síria pede apoio para diálogo nacional

O primeiro-ministro da Síria Wael al-Halaki insiste na necessidade de fomento a uma cultura de diálogo que permita à nação sair da sua atual crise de violência, segundo informaram nesta sexta-feira (22) meios impressos sírios. 

Primeiro-ministro sírio al-Halaki - EPA

Ao reunir-se nesta quinta-feira (21) na capital síria Damasco com artistas e produtores nacionais, o também presidente da Comissão Ministerial para impulsionar o diálogo político destacou que o governo encontra-se aberto a todas as forças políticas e sociais que desejem contribuir para o êxito do processo negociador e para alcançar a paz.

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Sublinhou ainda que os artistas e intelectuais têm a maior responsabilidade de promover a cultura do diálogo, através de suas obras teatrais, cinematográficas e musicais, assim como no contato direto com as pessoas, segundo a agência de notícias Sana.

“Desta forma, vocês terão a confiança, admiração e respeito de cada cidadão sírio e árabe”, disse al-Halaki.

Ainda, o chefe do Gabinete do governo condenou o recente ataque de que foi vítima a atriz síria Raghda, que vive no Egito, por seguidores dos grupos armados (formados em grande parte por mercenários estrangeiros) que operam na Síria, devido a sua recusa a negar apoio manifestado à sua Pátria, destacou.

Al-Halaki também manifestou respeito pelos grandes sacrifícios que, na sua opinião, realizam os artistas sírios, devido as suas posições. Os artistas também responderam manifestando apoio ao Programa Político impulsionado desde janeiro pelas autoridades, encaminhado a resolver a crise mediante um processo de diálogo e reconciliação nacional.

Al mismo tiempo, al-Halaki manifestó su respeto por los grandes sacrificios que a su juicio realizan los artistas sirios, debido a sus posiciones de defensa de la soberanía nacionales y panárabe.

Opinó que el arte sirio ha calado hondo en el corazón y la conciencia de cada ciudadano árabe honesto.

Por su parte, los artistas reiteraron su apoyo al Programa Político impulsado desde enero por las autoridades, encaminado a resolver la crisis mediante un proceso de diálogo y reconciliación nacional, subrayó el medio noticioso.

O país está em luto também pela morte do líder religioso Mohamed Said Ramadan al-Buti e mais 42 pessoas em um ataque terrorista realizado nesta quinta em uma mesquita de Damasco, durante as orações. Outras 84 pessoas ficaram feridas.

Com Prensa Latina,
Da Redação do Vermelho