BA:Alternativa para venda do acarajé durante as copas é discutida

O secretário estadual da Copa do Mundo de 2014, Ney Campello, deu pistas sobre o fim da polêmica sobre a venda do acarajé na Arena Fonte Novas, durante os jogos da copas das Confederações e do Mundo, em Salvador. Em um encontro com jornalistas, na última quarta-feira (3/4), em um restaurante da Avenida Tancredo Neves, Campello anunciou: “Vem novidades boas por aí!”.

A polêmica começou depois que as baianas de acarajé exigiram o direito de vender o tradicional quitute baiano dentro das dependências do estádio, o que não é garantido pela Lei Geral da Copa. A exploração comercial da arena é de exclusividade dos parceiros da FIFA.

A venda no entorno do estádio só pode ser feita em um perímetro de 2 quilômetros de distância, o que afastaria a figura das baianas dos jogos. Desde o início, o secretário prometeu buscar uma saída para o impasse e, embora não tenha dado mais detalhes, parece que encontrou.

“Quem achou que a gente ia ter a Copa das Confederações e a Copa do Mundo sem o acarajé vai se surpreender. Esse é um patrimônio nosso e que não vai ser esquecido pela organização”, disse aos jornalistas.

O tradicional quitute baiano é tombado como patrimônio imaterial, desde 2005, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

De Salvador,
Erikson Walla