Senadora destaca desempenho positivo da Zona Franca em 2013 

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse, nesta quinta-feira (4), que o desempenho positivo do polo industrial da Zona Franca de Manaus no início de 2013 reforça o sucesso do modelo produtivo adotado para a região. A parlamentar apresentou balanço do primeiro bimestre do ano divulgado pela Superintendência da Zona Franca, que registrou, em fevereiro, faturamento de R$5,69 bilhões pelas empresas instaladas na região, representando um crescimento de 12,8% com relação a 2012.

No acumulado do ano, o faturamento chega a R$11,05 bilhões, o melhor desempenho para o período em moeda nacional (10,60% a mais que o mesmo período do ano passado). Entre os setores que apresentaram melhor desempenho nos dois primeiros meses do ano estão os setores eletroeletrônicos e de informática, que são responsáveis por quase 46% de todo o faturamento da Zona Franca.

Para Vanessa, mais importante do que o desempenho econômico da Zona Franca é o crescimento do número de postos de trabalho em Manaus. No acumulado do ano, ocorreram 8.137 admissões contra 7.372 demissões, abrangendo mão de obra efetiva, temporária e terceirizada.

“A expectativa que nós temos para este ano de 2013, em relação à Zona Franca de Manaus, é muito importante e positiva, principalmente diante de uma resolução que o Senado aprovou, colocando fim à guerra dos portos, que era um mecanismo adotado por alguns estados brasileiros de incentivar a entrada de produtos importados”, disse a parlamentar.

Aprovada no ano passado, a resolução determinou a unificação em 4% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrada sobre produtos importados em operações interestaduais.

Além da geração de emprego e contribuição para o crescimento da economia brasileira, o modelo industrial adotado na Zona Franca de Manaus contribui também com a preservação do meio ambiente, segundo a senadora.

“Não é à toa que o Estado do Amazonas é também aquele que tem o maior percentual de preservação da floresta, porque nós temos um modelo alternativo de desenvolvimento econômico, que faz com que diminua, sobremaneira, a pressão que é exercida nas florestas de outros estados vizinhos”, explica a parlamentar.

Da Redação em Brasília
Com Agência Senado