Economia do Laos deve crescer 7,7% em 2013
A economia de Laos experimentará em 2013 um crescimento sustentável de 7,7%, baseado na indústria manufatureira e nos serviços. A previsão é do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) em um relatório divulgado nesta sexta-feira (12).
Publicado 12/04/2013 13:19
Segundo o BAD, o país, que está entre os mais pobres da região, continuará apresentando crescimento nos próximos cinco anos.
Mas, o diretor residente do BAD, que tem atuação na capital do país, em Vientiane, Chong Chi Nai, sustentou que o Laos terá que deslocar o foco de atenção do crescimento absoluto à qualidade do mesmo para que haja efetivamente sustentabilidade.
O prognóstico divulgado fundamenta-se em investimentos em curso nos setores hidroelétrico e mineiro junto à construção de hotéis e edifícios para escritórios e moradias, em um incessante ritmo.
Estima-se que em 2013 haja um incremento da geração de energia em 12%, que a agricultura empregue cerca de 60% da força de trabalho, e que se concretize a recuperação da produção arrozeira e a expansão da pecuária, ao mesmo tempo em que se elevará o número de turistas entre 10% e 15%.
Chong comentou que há o início de uma gradual diversificação no aproveitamento dos recursos naturais e um incremento da produtividade agrícola, mas advertiu que a atual preferência em um pequeno número de cultivos como eucalipto põe em perigo a biodiversidade e a segurança alimentar.
Destacou, ainda, como a mais alta prioridade do setor o incremento da produção de produtos tradicionais para a alimentação que satisfaçam com estabilidade os mercados domésticos e internacionais.
A nota de BAD prevê para o Laos uma inflação de 5,5%, com influência nos preços pelo momento manejável, mas precisará de um monitoramento constante.
O Sudeste asiático foi a única sub-região que registrou em 2012 um acelerado crescimento ano a ano, encabeçada pela recuperação de Tailândia e a considerável despesa pública das Filipinas.
Em uma análise conjuntural, o crescimento prosseguirá apoiado por um robusto consumo, o aumento do investimento e o comércio intrarregional com crescimentos projetados de 5,4% em 2013 e 5,7% em 2014, afirma o estudo da instituição bancária.
Fonte: Prensa Latina