Publicado 22/04/2013 19:51 | Editado 04/03/2020 17:14

Alunos que representavam diversas escolas de Chapecó e região manifestaram o desejo de mudanças no cenário educacional. O bloqueio do cartão de estudante pela empresa Auto-viação foi motivo de vaia para os mais 3 mil participantes da Jornada de Lutas.
Outro ponto da pauta levantada foi à questão da eleição direta para diretor de escola. Nesse caso, a vaia dos estudantes foi com grande intensidade.

Os estudantes de Chapecó vivem um pouco de ditadura nas escolas, sendo impedidos de várias coisas, como por exemplo, de se organizarem em grêmios estudantis. Essa é a opinião do presidente da União Florianopolitana dos Estudantes Secundaristas (Ufes), Anderson Patryck de Oliveira, que esteve em Chapecó nesta semana auxiliando na Jornada de Lutas da Juventude Catarinense, que aconteceu em Chapecó na quarta-feira (17).

Diversos diretores de escolas dificultaram a organização do movimento estudantil, fato que levou o grupo a procurar auxílio do Ministério Público. “Enfrentamos várias dificuldades, porque os diretores são cargos indicados e não representam a luta por melhoras na educação, estão representando apenas o interesse de seus cargos políticos”, afirmou Anderson Patrick.
Para Dérique Honn, presidente da UCE, o sucesso da Jornada de Lutas ilustra o descaso com que o Prefeito de Chapecó e o Governador de Santa Catarina tratam a educação. “Estes milhares de estudantes estão mostrando que a educação está abandonada. E, no caso específico de Chapecó, a administração municipal nem providências adota em relação aos cartões bloqueados dos estudantes”.
O Ato reuniu estudantes de várias faixas etárias e aconteceu de forma pacífica e sem incidentes.