“O lixão de Aracaju não foi fechado”, denuncia Lucimara

“Em visita ao Bairro Santa Maria ontem (17), pude ver que os caminhões que recolhem cascalhos e entulho continuam descarregando esses resíduos no lixão. De acordo com os procedimentos corretos, os portões deveriam estar fechados”, afirma a vereadora. Esse fato contradiz a solenidade pública do último dia 16, de ampla repercussão na imprensa, que anunciou o fechamento do local.

Lucimara esclarece ainda que o processo de encerramento de um lixão passa primeiro pela suspensão completa do recebimento de todo tipo de resíduo e, na sequência, pela aplicação de um Plano de Recuperação da Área Degradada (Prad). Esse plano deve ser licenciado pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). Ao contrário de algumas alegações que foram divulgadas na imprensa, o Prad foi elaborado na gestão de Edvaldo Nogueira por uma equipe técnica contratada e, desde o ano passado, encontra-se em processo de licenciamento junto ao órgão competente.

Legalidade do processo

Além de tomar providências para que se cumpra de fato o fechamento da lixeira, é necessário que todo o passo a passo da Política Nacional de Resíduos Sólidos seja cumprido. A vereadora alerta que alguns requisitos básicos devem ser observados e reforça ainda que a construção do aterro sanitário é apenas um dos procedimentos que a política nacional tenta estabelecer.

“Foi noticiado também que o lixo de Aracaju agora não será enterrado e, sim, reciclado e tratado. Aí eu pergunto: Onde? Porque não existe nem na estação de transbordo, nem no aterro sanitário dessa empresa estações de triagem e tratamento”, afirma Lucimara. A empresa responsável pelo aterro também anunciou que dentro de 15 dias estará chegando a Sergipe uma máquina conhecida como “Tiranossauro”, fabricada na Finlândia, e que faz tritura e triagem automática do lixo. “E, diante disso, faço mais uma pergunta: Tem licença?”, provoca a vereadora.