Ameaça de demissão a participantes de campanha antidengue

O governador Agnelo Queiroz advertiu que demitirá os Agentes de Vigilância Ambiental do DF que realizarem operação-padrão, ação que, pela redução do ritmo de trabalho, causa lentidão no serviço e ameaça o bem-estar e a saúde públicos.

"Vamos demitir a bem do serviço quem não comparecer para trabalhar no horário correto. Nós não podemos permitir esse tipo de chantagem com a vida das pessoas", advertiu o chefe do Executivo.

"Nós estamos em um estado de alerta importante em relação à dengue. Se não aparecerem para trabalhar, e caso isso implique não fazer a parte preventiva, que é essencial para combater a doença, e colocar a vida da população em risco, nós tomaremos todas as medidas, inclusive a demissão imediata do servidor", completou o governador.

No último dia 19 de abril, o Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde (Sindivacs-DF) enviou ofício ao GDF para informar que, após assembleia, decidiu colocar em ação a conhecida operação tartaruga, em que as visitas domiciliares foram reduzidas para apenas quatro casas por dia.

O documento também informava que a categoria optou por suspender o atendimento a usuários do cartão SUS-DF de beneficiários do Bolsa Família e da Carreta da Mulher.

HRC

Sobre as afirmações de deputados sobre a UTI neonatal do Hospital Regional da Ceilândia (HRC) ainda apresentar infecção pela bactéria, o governador Agnelo Queiroz foi enfático em afirmar que o estabelecimento é seguro.

"Em todos os parâmetros (o HRC) é uma unidade de alto nível. Nós tomamos a atitude mais radical possível para fazer (a desinfecção da UTI neonatal)", disse Agnelo Queiroz. Isso não é brincadeira, saúde é a vida das pessoas".