GGB é ouvido após denunciar investigações da morte de estudante
A Corregedoria da Polícia Civil da Bahia (Correpol) ouve, nesta quinta-feira (2/5), o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, sobre as denúncias apresentadas contra a delegada Simone Coutinho, titular da 3ª Delegacia de Homicídios. Simone está à frente das investigações do assassinato do estudante Itamar Ferreira e deu declarações polêmicas sobre as possíveis causas da morte.
Publicado 02/05/2013 11:01 | Editado 04/03/2020 16:16
Itamar, que era homossexual, foi encontrado morto no dia 13 de abril, em uma fonte da Praça do Campo Grande, com a bermuda abaixo do joelho. A conclusão da delegada foi de que o estudante havia sido atraído por um sexo grupal com pessoas em situação de rua, as mesmas que são acusadas do assassinato.
A hipótese de Simone foi revelada a um jornal baiano, que deu manchete à informação e causou indignação a familiares e amigos. Eles consideraram as declarações da delegada preconceituosas e precipitadas, visto que apenas os acusados haviam sido ouvidos, naquele momento.
Por meio de nota, o GGB justificou a decisão de denunciar a condução das investigações do assassinato: “A delegada foi infeliz nas declarações. Elas representam uma nódoa na honra da vítima e da família”.
De Salvador,
Erikson Walla