Ásia: Defesa e cooperação regional são debatidas pela Asean

Na terceira e última jornada da sua sétima reunião na capital de Brunei, no sudeste asiático, Bandar Seri Begawan, os titulares do ramo dos 10 países integrantes avançaram na promoção do diálogo bilateral e multilateral sob a divisa de "salvaguardar o nosso povo e o nosso futuro juntos”.

Com tais propósitos criou-se este sistema de conferência especializada (ADMM) em 2006, que teve a sua primeira sessão em Kuala Lumpur, capital da Malásia, e que na presente ocasião correspondeu a Brunei recepciona-la, já que o país desempenha a presidência rotativa do bloco.

O foro ampliou-se em 2010 para incluir a participação dos chamados parceiros e dialogantes da Asean, que incluem principalmente a China, cujo conselheiro de Estado e ministro, Chang Wanqua encontra-se presente na atual edição.

O titular de Energia de Brunei Haji Mohammad Yasmin convocou, no seu discurso inaugural, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália, a Nova Zelândia e a Índia para uma plataforma de diálogo aberto com este grupo de países, apenas uma semana despois da cimeira da Asean.

A sétima ADMM adotou informes conceituais para impulsionar a cooperação em matéria de recursos e capacidades militares para o socorro e a ajuda humanitária frente a desastres, e para encarar os desafios classificados de “não tradicionais”, como a pirataria marítima, a criminalidade internacional, a mudança climática e a ciber-guerra.

Também referendou a iniciativa do Vietnã de estruturar uma coalizão de especialistas para colaborar em minimizar os danos e riscos à população pelas bombas ainda sem explodir, remanescentes no terreno desde conflitos passados.

A ADMM pronunciou-se também pela contribuição ao estabelecimento da comunidade econômica em 2015, em um clima de estabilidade e prosperidade entre os atuais associados da Asean, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Singapura, Tailândia e Vietnã.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho