Anistia inaugura monumento às vítimas da ditadura em BH

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça está em Belo Horizonte (MG), nesta sexta-feira (24), para 69ª Caravana, quando serão julgados processos de perseguidos políticos durante a ditadura e homenageados sete mineiros(as) que participaram da luta pela democracia. No dia seguinte, sábado (25), será inaugurado monumento de homenagem aos perseguidos políticos e à luta pela anistia em Minas Gerais.

O monumento é o primeiro de dez que serão erguidos Brasil afora, do “Trilhas da Anistia”, parte do projeto Marcas da Memória da Comissão, que fomenta atividades culturais e de memória. Eles relembram a luta pela anistia e pela democratização, e serão adaptados a cada contexto regional.

Em Minas Gerais, o marco construído em aço traz uma bandeira do Brasil com os nomes dos 58 mineiros mortos e desaparecidos pela ditadura. O local escolhido para o monumento, em frente à sede do antigo DOPS/MG, tem o objetivo de sinalizar às novas gerações aquele espaço de violações, para que a memória fortaleça a cultura da não-repetição.

A 69º Caravana da Anistia ocorre dentro do Seminário Internacional A Justiça de Transição nos 25 anos da Constituição de 1988. Foram julgados os processos de Cecílio Emídio Saturnino, que era cabo da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e militante da Ação Libertadora Nacional (ALN); e de Wellington Moreira Diniz, à época estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais, que trabalhava como redator no Jornal “O Metalúrgico”.

Serviço:
Inauguração: Monumento à resistência e à luta pela anistia em Minas Gerais
Data e hora: Sábado (25), às 12 horas, em frente ao antigo Dops
Endereço: Avenida Afonso Pena 2.351, esquina com a Rua Professor Morais