Rodoviários fazem assembleia na quarta para votar greve

Os rodoviários reivindicam 15% de reajuste salarial, redução da jornada para 6h sem redução de salário, ticket de R$15,00, trinta dias por mês e nas férias, fim da dupla função, das terceirizações e das cobranças de avarias.

Durante as reuniões os trabalhadores tomaram conhecimento sobre o andamento da campanha, os índices até agora proposto pelos patrões e convocados para as assembleias e foram convocados a comparecer nas assembleias que ocorrem em dois turnos (às 9h e às 15h), na quarta-feira, no Ginásio de Esportes dos Bancários, nos Aflitos, na capital soteropolitana.

De acordo com o sindicato, a adesão dos trabalhadores às reuniões foi de 100%. Insatisfeitos com os percentuais apresentados pelos sindicatos patronais – 4,13% para os urbanos e 4,5% para intermunicipais, fretamento e turismo – os rodoviários reafirmaram a disposição de aprovar a greve por tempo indeterminado caso não haja uma nova proposta que atenda as necessidades da categoria.

Na Estação Rodoviária, diretores do sindicato distribuíram Carta Aberta à população em que alertam para o impasse nas negociações e a possibilidade de greve.

"A contraproposta salarial dos patrões não cobre sequer a inflação do período. E pior, ainda insistem em cortar conquistas históricas da categoria. Nossos direitos foram conquistados com muito suor e luta; são inegociáveis", diz um trecho de um comunicado distribuído aos usuários.

Na segunda (3), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª região determinou que 80% da frota continue circulando durante assembleias da categoria, decisão que será respeitada pelos rodoviários.

Da redação do Vermelho com agências