Bancada feminina discute com ministro saúde da mulher 

A redução da mortalidade materna dentro dos parâmetros definidos pela Organização das Nações Unidos (ONU) como Meta do Milênio; o aperfeiçoamento da notificação compulsória e a capacitação de pessoal para atendimento às mulheres vítimas de violência na rede pública de Saúde entre vários pleitos relacionados à saúde da mulher foram discutidos, esta semana, pela bancada feminina no Congresso em audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A reunião, que também debateu a contratação de médicos estrangeiros para atender as regiões mais afastadas e carentes do país, foi considerada "excelente" pela coordenadora da bancada feminina, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).

“O objetivo central é que o ministro pudesse nos apresentar os programas do Ministério da Saúde relativos à saúde da mulher e, em contrapartida, nós pudéssemos apresentar algumas prioridades”, esclareceu a deputada.

O ministro destacou as preocupações centrais da pasta, mencionando os problemas de financiamento e gestão das políticas públicas, além da necessidade de se reforçar a estrutura de pessoal, particularmente no que diz respeito à presença de médicos para atender as demandas das áreas mais carentes.

Para o ministro, o debate sobre a importação de médicos deve envolver tanto o Ministério da Educação como os conselhos profissionais. E apresentou duas formas de viabilizar a contratação: o Revalida e a possibilidade de trazer, por meio de convênios e parcerias de contratação, médicos formados fora e que estarão aqui para atuar por determinado tempo e em áreas definidas.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) propôs o debate com as universidades sobre o Revalida – que é o exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos. Perpétua Almeida (PCdoB-AC) sugeriu que o Ministério da Saúde priorizasse a convocação geral dos médicos brasileiros que se formaram no exterior, para que pudessem ocupar o mais rápido possível essas áreas de carência.

Da Redação em Brasília