Jovens discutem políticas para jovens mulheres em seminário

Articulado pelas Secretarias de Mulheres, Geral e Juventude, encontro busca fortalecer agenda política para brasileiras de 15 a 29 anos. O encontro começou na quinta-feira (6) e foi promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), pela Secretaria-Geral e pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) e continua até este sábado (8).

Cerca de 100 gestoras de governos estaduais e municipais, representantes de movimentos sociais e pesquisadoras de 17 estados e do Distrito Federal participaram, na quinta-feira (6), do 1º Seminário Nacional de Políticas Públicas para Jovens Mulheres.

Durante a abertura do evento, na quinta-feira, a coordenadora-geral de Diversidade da SPM, Lurdinha Rodrigues, lembrou que o seminário vem sendo planejado em conjunto desde 2011. Foi articulado para fortalecer as agendas políticas de jovens mulheres nos governos federal, estaduais e municipais. “A SPM saúda as gestoras, ativistas e pesquisadoras que estão aqui, a fim de contribuir para que as políticas para essas mulheres tenham implementação garantida”, disse.

De acordo com a coordenadora-geral de Políticas Transversais da SNJ, Elisa Guaraná, o governo federal tem trabalhado para ampliar os espaços de participação social na gestão pública. Por meio de planos nacionais e conselhos, frisou, são dedicados mecanismos para assegurar o diálogo contínuo com a sociedade. “O esforço da SNJ é garantir o início, a continuidade e o avanço da participação das mulheres jovens nos espaços de poder”, declarou.

O evento debate a relação das mulheres jovens com educação, trabalho, autonomia, saúde, cultura, comunicação, relações de poder e violência. A partir desses temas estão sendo discutidas estratégias que possam garantir o recorte geracional nas políticas para as mulheres e fortalecer a agenda política desse segmento da população.

Participam do encontro, as seguintes organizações da sociedade civil: Comissão Nacional de Juventude Indígena (CNJI), Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), União Brasileira de Mulheres (UBM), Blogueiras Feministas, Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Instituto de Juventude Contemporânea (IJC), Movimento dos Sem Terra (MST), Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra), Levante Popular Juventude, Coletivo Leila Diniz, Religiões de Matrizes Africanas, Articulação Potiguar de Juventude (APJ), Centro Sabiá, Negras Ativas, Central Única de Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Jovens Feministas, Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), Associação Frida Kahlo, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), Fórum Nacional de Juventude Negra (Fonajune) e Confederação das Mulheres do Brasil (CMB).

Fonte: SPM