Al-Qaida confirma morte de dirigente argelino

A rede Al-Qaida no Magreb Islâmico (AQMI) confirmou a morte de seu líder argelino Abou Zeid durante combates na operação franco-africana Serval, dirigida a desocupar o norte malinês de guerrilhas radicais.

"Abou Zeid e outro chefe da unidade de combate, o mauritano Mohamed Lemine Ould El Hacen, conhecido como Abdallah AC-Chinguity, morreram no campo de batalha na defesa da Umma, (comunidade muçulmana) e da Sharia (legislação islâmica)", indica AQMI em uma gravação de vídeo enviada à imprensa.

Essa mensagem foi recebida ontem à noite pela agência de notícias privada Nouakchott Info (ANI), mas a data dos acontecimentos relacionados ao vídeo, não pode ser precisa.

As autoridades de Tchade, país cujas tropas participaram ativamente na Operação Serval, nas Montanhas de Ifoghas, divulgaram a morte do guerrilheiro radical no início deste ano.

Essa missão franco-africana começou no dia 11 de janeiro com a intenção de expulsar às formações extremistas de filiação islâmica que ocupavam as principais zonas da região setentrional de Mali, de onde desalojaram meses antes à guerrilha do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), da comunidade tuaregue.