Publicado 28/06/2013 10:00 | Editado 04/03/2020 16:46

Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Othelino Neto (PPS), Marcelo Tavares (PSB) e Bira do Pindaré (PT) usaram grande parte da sessão ordinária para contestar a medida provisória 147, de autoria do Executivo, aprovada no dia 28 de maio, disciplinando o Conselho de Gestão.
Para o líder da oposição, deputado Rubens Júnior, o Conselho foi criado para empregar os aliados da governadora. Segundo ele, inicialmente o Conselho comportaria apenas os secretários, mas foi ampliado para 40 membros e, por meio de recente medida provisória, aumentou 156 vagas, totalizando 206 conselheiros, que recebem mensalmente um jeton de R$ 5.850.
Segundo o deputado Othelino Neto (PPS), é impressionante o que o Governo é capaz de fazer com o Maranhão, Segundo ele, cada reunião do Conselho custa R$ 1,2 milhão ao erário público. Na oportunidade, Othelino citou os nomes de ex-prefeitos que teriam sido nomeados como conselheiros, entre eles o ex- prefeito de Rosário, Bimba e o ex-prefeito Zé Mario, lá de São João dos Patos e Socorro Waquim, ex-prefeita de Timon.
Marcelo Tavares, ex-presidente da Assembleia Legislativa, foi mais foi ainda mais áspero na crítica. Conforme Tavares o Estado do Maranhão é apontado como o mais pobre do Brasil, e mesmo assim a governadora Roseana, completamente desconectada com a realidade das ruas, resolve inovar e criar o “bolsa eleição”, o pagamento imoral do jeton de R$ 5.850 a políticos para votar no candidato dela ao Governo do Estado em 2014.
Marcelo chegou inclusive a citar nomes de conselheiros, entre de Gildásio Angêlo da Silva, prefeito derrotado em Poção de Pedras, Raimundo Silva, ex-prefeito do Barão de Grajaú, Raimundo Silveira, o filho do Raimundo Silveira ex-prefeito de Parnarama, Ribamar Lopes, ex-prefeito de Morros, o candidato a prefeito derrotado em Belágua, Adriano Soares de Sousa, Francisca Alves dos Reis, derrotada em Fortuna, e Maria Rita derrotada nas últimas eleições em Cururupu.
O deputado petista Bira do Pindaré condenou a atitude da governadora empleno momento de crise. Na opinião de Bira, “esse conselhão é uma imoralidade, uma afronta à população, que está na rua reclamando contra as instituições, principalmente das políticas. Aqui está a prova definitiva de um sistema falido, incompatível com os interesses da população. É um sistema de compra de cabo eleitoral: um conselhão que cabe mais de 200 pessoas para receber R$ 5.850 por mês para uma única reunião que ainda pode apresentar um atestado e não comparecer”, disse.
Fonte: Blog Jorge Vieira