Militância nas ruas: fortalecer Dilma e impulsionar as mudanças
No próximo dia 11 de Julho, as centrais sindicais, as entidades do movimento social e lideranças dos partidos políticos de esquerda irão às ruas para um dia nacional de lutas “Pelas liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores”. As manifestações, que ocorrerão em todo o país, visam canalizar o momento de efervescência política para impulsionar as pautas progressistas e reformas estruturantes para o desenvolvimento e a democratização do Brasil.
Publicado 02/07/2013 15:47 | Editado 04/03/2020 17:16
O momento será histórico pela amplitude de entidades e posicionamentos políticos envolvidos. Participarão da Jornada todas as centrais sindicais – CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CGTB e Conlutas -, além da rede do movimento estudantil através da UNE e da UBES e o movimento dos trabalhadores rurais mobilizado pelo MST.
As centrais sindicais e os movimentos sociais organizaram uma pauta de reivindicações que contempla oito eixos principais: 1) Educação: pelos 10% do PIB e melhoria da qualidade; 2) Saúde: garantia de investimentos conforme a Constituição, melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS); 3) Redução da jornada de trabalho sem redução de salários; 4) Transporte público de qualidade; 5) Contra a PEC 4330 (Terceirização); 6) Contra os leilões do petróleo; 7) Pela Reforma Agrária; 8) Pelo fim do fator previdenciário. Outras agendas que devem ganhar relevo nos atos e paralisações são pela Reforma Política e realização do plebiscito, pela Reforma Urbana e pela Democratização dos Meios de Comunicação.
Militância comunista nas ruas
O PCdoB-SP, em consonância com a posição da Comissão Política Nacional, entende que é preciso ouvir e atender o clamor das ruas. Por isso mesmo, apóia e fortalece a proposta de pacto político sistematizado pela presidenta Dilma em pronunciamento à Nação. Na ocasião, Dilma elencou grandes temas de interesse nacional, como o plebiscito para que o povo opine sobre a reforma política; melhorias e mais investimentos no sistema de saúde, criação do Conselho Nacional de Transporte Público e a melhoria da qualidade do mesmo; destinação de mais recursos para a educação a partir dos royalties do pré-sal; e reafirmou compromisso com a estabilidade econômica e o controle inflacionário.
Os comunistas atuam para fortalecer a presidenta Dilma para avançar com tais medidas. Ao mesmo tempo, não se iludem com o jogo da grande mídia e da oposição, que buscam desvirtuar a pauta dos movimentos que foram às ruas com vistas a enfraquecer o governo e causar uma crise política.
A militância do PCdoB-SP estará nas manifestações, greves e paralisações do próximo dia 11 de agosto lutando para colocar na ordem do dia as grandes reformas democráticas que o Brasil precisa, impulsionar as mudanças e fortalecer o campo progressista, democrático e popular capitaneado pela liderança da presidenta Dilma.
De São Paulo, Fernando Borgonovi