Guiana e Suriname iniciam processo de associação ao Mercosul

A Guiana e o Suriname, integrantes da Comunidade Caribenha (Caricom), assinarão em Montevidéu, capital uruguaia, nesta sexta-feira (11), um acordo-quadro para aderirem como Estados associados ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). Valeria Csukasi, diretora-geral para Assuntos de Integração e Mercosul da chancelaria uruguaia, disse que, com a Guiana e o Suriname se estabelecerá uma agenda nas áreas de cooperação e comercialização.

A funcionária uruguaia agregou que também se avançará na futura incorporação de Bolívia como membro pleno.

Recordou que este país assinou em dezembro passado um protocolo de adesão como membro pleno, que ainda e encontra em estudo dos parlamentos do bloco e disse que essas instâncias trabalharam a nível técnico sobre como se incorporará a Bolívia e como adotará os compromissos que implicam esse status.

Nesta sexta será realizada a 45ª Reunião do Mercosul, onde se avaliará o crescimento do bloco integracionista, atualmente composto pela Argentina, Brasil, Uruguai, Venezuela e Paraguai (país suspenso desde o ano passado devido à destituição sumária do presidente Fernando Lugo)

Valeria sublinhou que este passo constitui um sinal importante para poder ter todos os país do continente sul-americano vinculados ao Mercosul, como Estados parte ou como associados, e referiu-se à posse da Venezuela na presidência pro-tempore do bloco, entregue pelo Uruguai.

A diplomata uruguaia disse que um tema de deve ser continuado é o do orçamento único do bloco, pois atualmente alguns projetos ficam sem financiamento na metade do período.

Através deste projeto, tenta-se ordenar as finanças da entidade para assegurar que se realize um pagamento único no começo do ano, que se redistribuirá entre os diferentes órgãos.

Após mencionar que também há temas de integração produtiva e de cooperação, além dos permanentes da agenda do Mercosul, Valeria opinou que o maior desafio para a Venezuela será assumir pela primeira vez a presidência do bloco.

A ideia é que todos os sócios do Mercosul podemos dar uma espécie de acompanhamento à Venezuela durante o semestre para manter os temas na agenda ainda em trabalho, concluiu.

Com Prensa Latina