Comandante de grupo paramilitar na Síria cobrará apoio aos EUA

O comandante do grupo paramilitar autodenominado Exército Livre da Síria (ELS), Salim Idriss, prevê uma viagem aos Estados Unidos, na próxima semana, para tentar acelerar o envio de armas estadunidenses aos grupos de oposição violenta na Síria, contra o governo do presidente Bashar Al-Assad.

Salim Idriss - Spiegel

Mariam Jalabi, membro da Coalizão Nacional Síria, e um diplomata do Conselho de Segurança de Nações Unidas, confirmaram a viagem do líder rebelde, chefe do Conselho Militar Supremo, órgão coordenador dos grupos de militantes insurgentes que buscam derrubar o governo sírio.

Não se exclui a possibilidade de que Idriss visite Washington e a sede da ONU, em Nova York, para exigir o cumprimento das promessas do governo estadunidense de enviar armamento aos militantes que operam na Síria, dentre os quais estão extremistas religiosos em um conflito que se torna exponencialmente sectário, com a influência de grupos islamitas da região.

Washington sempre expressou o seu apoio aos insurgentes na Síria, classificando o presidente sírio, reiteradamente, de “ditador”. Após dois anos de violência e reticências ante a crise síria, em junho o presidente Barack Obama declarou o plano de enviar armas aos grupos armados, que realizam inclusive atos terroristas em meio a civis.

No mesmo mês, quatro senadores de ambos os partidos no Congresso (dois democratas, Tom Udall e Chris Murphy, e dois republicanos, Mike Lee e Rand Paul) apresentaram informação significativa sobre o que chamaram de “intromissão perigosa” na Síria, apresentando um projeto de lei para impedir a iniciativa do presidente de envio de armas e financiamento aos grupos armados.

Fonte: HispanTV
Tradução da redação do Vermelho