Paulistas celebram 26 de julho com panfletagem e ato político 

Na tarde da sexta-feira foi realizada uma panfletagem no centro de São Paulo, em favor da vinda dos médicos cubanos ao Brasil. O apoio popular foi acima do esperado devido à atualidade do debate sobre a saúde no Brasil. 

À noite, realizou-se um ato político de comemoração aos 60 anos do Assalto ao Quartel Moncada, ocasião em que a vinda de médicos cubanos ao Brasil voltou a ser discutida. A mesa foi composta por representantes do MPSC, do Conselho Regional de Psicologia (CRP) de SP, do Sindicato dos Servidores Públicos de Belo Horizonte, do Consulado de Cuba em São Paulo e uma delegação da União de Jovens Comunistas de Cuba, que veio ao Brasil para participar de uma reunião da Federação Mundial das Juventudes Democráticas e do 19º Encontro do Foro de São Paulo.

A cônsul geral de Cuba em São Paulo, Ivette Martinez, ressaltou a importância de Cuba na luta anti-imperialista e logo passou a palavra ao professor Luiz Suarez, que fez uma exposição histórica sobre a importância do movimento 26 de Julho na Revolução Cubana, recordando fatos e o papel de cada personagem no processo.

Uma estudante brasileira da Escola Latino-americana de Medicina de Cuba (Elam) dissertou sobre as diferenças entre os currículos dos cursos de medicina na ilha caribenha e no Brasil. O secretário-geral do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Pas (Cebrapaz), lembrou a importância de Cuba na luta pela paz e na solidariedade internacionalista, ressaltando que entre 18 e 20 de novembro ocorrerá em Guantânamo uma Conferência pelo fim das bases militares estrangeiras e pelo fechamento da base militar estadunidense naquele pedaço do território cubano.

Durante o ato foram exibidos dois vídeos, um sobre o 26 de Julho de 1953 e outro sobre a Revolução Cubana. Passaram pelo evento aproximadamente 150 pessoas, dentre as quais representantes do PT, PSB, PCdoB, Consulta Popular, Arma da Crítica, PCB, PCR, PCML, UNE, UJS, UJR, Cebrapaz, coletivos feministas, organizações sindicais e movimentos sociais.

Com informações do Cebrapaz