Terracap explica a Operação Perímetro

Servidores e diretores da Terracap estão totalmente livres de qualquer acusação de envolvimento com possíveis fraudes na demarcação de um terreno em Vicente Pires, informou ontem o presidente da estatal, Antônio Carlos Lins.

Suspeitas sobre a demarcação da área motivaram investigações da Polícia Federal (PF), o que culminou no indiciamento de sete pessoas, acusadas, entre outros delitos, de falsidade ideológica, fraude processual e formação de quadrilha.

"Estamos desde dezembro colaborando com o objeto da 'Operação Perímetro' (da PF) e garantimos que em momento algum houve busca e apreensão ou algo parecido. Na Terracap, oficialmente, ninguém foi notificado ou citado", esclareceu Lins.

Ele comentou que os questionamentos em torno dessa terra surgiram devido a divergências de medições.

De acordo com a Terracap, servidores chegaram a prestar esclarecimentos aos investigadores, e, nesse processo, equivocadamente, segundo a empresa, um servidor foi indiciado.

A direção garantiu que, se houver confirmação da polícia sobre uma efetiva cumplicidade dessa pessoa na irregularidade, apurará os fatos e adotará todas as medidas cabíveis previstas na legislação do funcionalismo público.