Festival Mundial de Juventudes ganha apoio da prefeitura de SP
Aproveitando a realização do 19º Encontro do Foro de São Paulo, uma comissão de jovens da Federação Mundial das Juventudes Democráticas (FMJD) se reuniu com a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão para reivindicar apoio logístico e político para encaminhar a comissão de brasileiros para o 18º Festival Mundial de Juventudes e Estudantes, que ocorrerá entre os dias 2 e 7 de dezembro em Quito, capital do Equador.
Publicado 05/08/2013 14:54

Primeiramente Nádia garantiu que Fernand Haddad teria muito gosto em participar desta reunião, mas a agenda lotada não permitiu. Logo, ela colocou-se de prontidão para ajudar em tudo o que for possível e garantiu para os participantes da reunião que a “nossa luta é uma só” sobre a integração da América Latina e Caribe no processo de desenvolvimento da luta de classes ao qual se insere esta parte do continente americano. Ela contou que a prefeitura paulistana tem um relacionamento muito positivo com os movimentos da juventude e suas organizações.
“Foi criado o Conselho da Cidade com a participação de mais de 150 pessoas”, explica a vice-prefeita. Ela realça que a participação de muitos jovens nesse conselho, ”principalmente da periferia” ela também anuncia os projetos culturais e educacionais da prefeitura para a juventude. Para Nádia “a administração municipal visa manter diálogo permanente para buscar aproximação com os jovens e caminhar junto na efetivação de políticas públicas que os atendam plenamente”.
O secretário de Relações Internacionais da União da Juventude Socialista (UJS), Ismael Cardoso destacou que o festival é o maior encontro de jovens do mundo e que “São Paulo não pode ficar de fora”, por isso, reivindicou o apoio da administração municipal para a promoção de dois eventos para divulgar o festival, além de “levar uma comissão representativa” para o festival.
Em seguida o cubano Hanói Sanchez, presidente da FMJD, informou sobre a participação de “mais de 140 países” já confirmados no festival e que é a “maior concentração de jovens e estudantes” na luta contra o imperialismo e “por um mundo de paz”. Para Hanói a participação de “brasileiros é fundamental” para o evento brilhar ainda mais. O presidente do Conselho Municipal da Juventude de São Paulo, Osvaldo Lemos realçou a importância do festival para o “intercâmbio cultural entre os irmãos latino-americanos”.
Já a presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), Carina Vitral garante que a entidade pretende levar “uma grande delegação” aproveitando a “efervescências dos movimentos de jovens com direção de entidades progressistas”. Carina reivindicou a realização de um festival em setembro, na capital paulista, e um encontro em outubro para promover o 18º Festival Mundial de Juventudes e Estudantes e os importantes debates para avançar nas questões pertinentes à juventude e à democracia no país, assim como a integração dessa parte do continente americano.
O secretário municipal de Relações Internacionais e Federativas, Leonardo Osvaldo Barchini Rosa falou sobre os “15 anos de vitórias” da esquerda na América Latina e realçou a importância de unidade das forças progressistas para resistir à reação para não se repetir a derrota no Chile, o golpe no Paraguai e a “vitória apertada de Nicolás Maduro na eleição da Venezuela”. Para ele, é “um movimento arquitetado” e São Paulo constitui “polo de resistência”.
A vice-prefeita se prontificou a ver onde a prefeitura pode ajudar e apoiar a divulgação e preparação dos eventos. Para o país ter “uma delegação representativa” de todas as cidades e “não apenas dos grandes centros” e analisar a possibilidade de “enviarmos esportistas e artistas”, para isso, “a administração paulistana está à disposição”, garantiu.
Para ela os países latino-americanos trilham um novo caminho e que os setores conservadores cobram respostas imediatas a demandas seculares, pelas quais “eles nunca fizeram nada” e agora “querem que façamos tudo ao mesmo tempo”. Mas “estamos conseguindo e incluindo milhões de pessoas para combater a pobreza e construir um novo caminho na direção de um mundo melhor para todos”, acentua.
Sobre o festival
O 18º Festival Mundial de Juventudes e Estudantes é um evento de lutas de organizações progressistas e anti-imperialistas, que objetiva construir plataformas estudantis, criando para isso, debates sobre os problemas nacionais e internacionais. O festival é uma expressão de fraternidade e solidariedade da juventude em favor das transformações sociais para um mundo mais justo e digno e um grande momento para um intercâmbio de experiências.
Fonte: União da Juventude Socialista (UJS)