CEAM Ieda Santos Delgado completa um ano de funcionamento

A Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal comemorou nesse 7 de agosto, além dos sete anos da Lei Maria da Penha, o primeiro aniversário do Centro Especializado da Mulher Ieda Santos Delgado.

Para a ocasião, foi realizado um encontro com lideranças feministas e mulheres que utilizam o equipamento para falar sobre violência de gênero e debater a questão da mulher na sociedade.

O Centro Especializado da Mulher é o espaço estratégico da pasta no enfrentamento à violência contra as mulheres, que exerce papel articulador dos serviços que integram a rede de atendimento às mulheres, garantindo o acesso aos serviços para as que se encontram em situação de vulnerabilidade social, em função da violência de gênero. No primeiro ano de funcionamento da unidade, foram realizados cerca de 1500 atendimentos.

A secretária Olgamir Amancia explica que o centro está dentro da lógica da doutrina de proteção que está prevista na Lei Maria da Penha. "É um espaço para o exercício da política de enfrentamento à violência contra as mulheres, que cumpre o papel de articulador dos serviços governamentais e não governamentais que integram a rede de atendimento às mulheres. O espaço também garante o acesso a outros serviços para as mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social, em função da violência de gênero", disse.

O CEAM Ieda Santos Delgado oferece atendimento e acompanhamento psicológico, social, jurídico, orientação e informação às mulheres em situação de violência; presta orientação, sobre os diferentes serviços disponíveis, para prevenção, apoio e assistência, além de auxiliar na obtenção do apoio jurídico necessário a cada caso específico. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8h às 18h.

O espaço da 102 sul recebe o nome de uma militante cuja vida foi organizada em torno da luta pela liberdade, democracia e construção de uma sociedade justa e igualitária. A carioca e afrodescendente Ieda Santos Delgado (1945-1974) era advogada e funcionária do Ministério de Minas e Energia. A militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) foi presa em São Paulo no dia 11 e abril de 1974, quando desapareceu. Seu nome consta na lista de desaparecidos políticos anexa à Lei nº 9.140/95.

Após a atividade, a Secretária Olgamir Amancia e equipe da Secretaria da Mulher, foram ao metrô para fazer uma viagem até Ceilândia no vagão rosa e visitar a empresária Agda Oliver, proprietária da oficina “Meu Mecânico”, vencedora do prêmio nacional SEBRAE Mulher de Negócios 2012.

As atividades fizeram parte do início das comemorações pelo sétimo aniversário da Lei Maria da Penha. Até o dia 30 de agosto, outras ações estão previstas.