Irã e enviado da ONU insistem em solução política para a Síria
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali Akhbar Salehi, e o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Lakkhdar Brahimi, defenderam nesta quarta-feira (14), mais uma vez, a necessidade de encontrar-se uma solução política para o conflito armado sírio.
Publicado 15/08/2013 10:49

Durante uma conversa telefônica, Salehi e Brahimi exortaram a todas as partes envolvidas no conflito sírio a optar por um processo político, destinado a colocar um fim à prolongada instabilidade no país árabe.
O chanceler iraniano apreciou o trabalho do diplomata argelino para reestabelecer a paz na Síria, e convidou-o ao país persa para uma reunião sobre o tema.
Brahimi elogiou também a República Islâmica do Irã por seus contínuos esforços na tentativa de contribuir para o fim da violência na Síria, assim como a participação ativa do governo de Teerã em distintas conferências celebradas sobre o caso sírio.
O enviado especial da ONU para a Síria também agradeceu Salehi por seu convite, e manifestou o seu desejo de viajar ao país persa.
Desde março de 2011, quando se iniciou o conflito na Síria, o Irã tem advogado pela solução pacífica e mediante esforços diplomáticos a crise que o país árabe enfrenta, e neste sentido, ofereceu um plano de seis pontos.
Os objetivos principais, de acordo com o plano iraniano, são o fim do respaldo de países e organizações estrangeiras aos grupos armados que atuam na Síria (muitos compostos de mercenários estrangeiros e autores de atos terroristas), proibir o envio de armas aos grupos rebeldes, além da realização de eleições livres com diálogos nacionais, por exemplo.
O governo sírio já convocou a oposição do país para o diálogo, o que tem acontecido com alguns grupos políticos, com resultados factíveis, como a elaboração de uma nova Constituição.
Outros grupos que também dizem representar a oposição, como a Coalizão Nacional para as Forças da Oposição Síria (CNFROS), entretanto, afirmam que só participarão de um diálogo, ou até mesmo das conferências internacionais propostas por países como a Rússia, quando o presidente Bashar Al-Assad, que tem grande apoio popular, renunciar de seu cargo.
Com informações da HispanTV,
Da redação do Vermelho