Professores e Prefeitura do Rio tentam acordo para o fim da greve

Ainda durante a reunião, foi aprovada uma ata, que começará a valer na segunda-feira (26), caso a categoria, em assembleia, aceite os termos propostos. O acordo estabelece como premissa a redução do tempo de aprovação da proposta de 90 para 30 dias pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro do Plano Unificado de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores da rede municipal de ensino. Também propõe a valorização dos profissionais por tempo de serviço e por formação, assim como um aumento de 8% no piso salarial de todos os setores da categoria dos profissionais de educação.

Para a representante da categoria, Gesa Linhares, o mais importante na reunião foi o prefeito reconhecer a greve como legítima. “O Eduardo Paes reconheceu que o movimento é legítimo e que a audiência só foi possível devido a grande adesão à greve”, explica.

Em entrevista o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Teixeira, avaliou de forma positiva o diálogo com a categoria. “A categoria colocava a importância de um reajuste real de 19% e a prefeitura reafirmava a impossibilidade de dar isso, porque entendia que a melhor proposta era um plano de cargos e salários, que levava em consideração pontos como diferencial de formação, tempo de serviço, percentual de aumento mais significativo para cada progressão na carreira dos profissionais de educação”.

Além de abonar todas as faltas dos professores durante a greve durante, a prefeitura devolverá o dinheiro descontado nos últimos 15 dias. A Secretaria Municipal de Educação deve ainda definir um cronograma para a reposição de aulas perdidas durante a paralisação.

Assembleia

Ainda nesta sexta-feira (23), em frente a sede administrativa da prefeitura, a continuidade da greve foi definida em assembleia da categoria. 

Ao longo da tarde da próxima segunda-feira (26), o Sepe/Seropédica, Sepe/Resende, Sepe/Meriti realizarão assembleia.

Na Terça (27) está previsto a realização de passeata até a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde será realizada a nova assembleia geral do Estado para discutir os rumos da greve.


Com informações da Agência Brasil