Programa Mais Médicos revolucionará a saúde no Brasil, diz editor

Em mais uma edição do programa Ponto de Vista, José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, falou sobre a chegada dos médicos estrangeiros no Brasil, sobre a importância do Programa Mais Médicos e sobre a investida dos setores conservadores nesta questão. O editor reafirma que "a população brasileira apoia o programa Mais Médicos e especificamente a contratação de profissionais estrangeiros".

Na oportunidade, José Reinaldo reconheceu que há ainda muito a fazer para enfrentar os desafios no setor da saúde pública no Brasil, mas salientou que "o programa Mais Médicos, contando com a solidariedade revolucionária dos profissionais cubanos, é um passo seguro nessa direção".

Segundo ele, os resultados dessa cooperação beneficiarão a ambos os países envolvidos em uma primeira instância e a região das Américas como um todo. Mas essas evidências são ignoradas pelos partidos da direita neoliberal e conservadores, os veículos de comunicação da mídia privada e setores corporativistas das associações de Medicina do Brasil, que se revelam cegos, insensíveis e toscos".

Ainda sobre a oposição às iniciativas tomadas pela presidenta Dilma, através do Ministério da Saúde, o editor do Vermelho pontuou que há uma "inglória tarefa de bombardear o programa Mais Médicos e especialmente o envio para o Brasil dos profissionais cubanos. Sem argumentos, recorrem ao que a sabedoria popular chamaria de “tertúlia mansa pra bovino dormitar. São leguleios e chicanas de rábula, exibindo uma intempestiva preocupação, eivada de pedantismo e falsidade, com as relações de trabalho entre o governo cubano e seus cidadãos médicos para cá enviados, segundo critérios que nada têm a ver com a legislação trabalhista brasileira".

Ele lembrou que Cuba mantém missões médicas em mais de 70 países, com a modalidade contratual respaldada pelas Nações Unidas, por meio da Organização Mundial da Saúde. Há mais de 30 mil médicos cubanos trabalhando na América Latina, África, Ásia e Oceania. No Haiti, um dos países mais pobres do mundo, assolado pela epidemia do cólera, outras enfermidades e catástrofes naturais, atuam 1.200 médicos cubanos.

Acompanhe na Rádio Vermelho a íntegra da reflezão: