Suspeitos de ataques à sede do Afrorregae são presos

Agentes da 22ª DP (Penha) investigam a participação de três suspeitos no ataque à sede do AfroReggae, na última semana, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. Os presos são José Carlos Gomes de Oliveira, vulgo Camelô da Brasília, 27 anos, Alan da Silva Morais, conhecido como Alanzinho, de 21 anos e Deived Felipe Ramos, vulgo Falcão, de 23 anos

sede do afroreggae

De acordo com a polícia, o trio teria participado de um ataque à UPP Nova Brasília, no dia 21. Espaços gerenciados pelo AfroReggae sofreram quatro ataques nas últimas semanas. “Eles foram presos em 48 horas. O ataque aconteceu na quarta-feira e na sexta já havia um preso. Os outros foram presos no sábado e domingo. Eles estavam em sua residência quando foram pegos”, declarou o delegado Reginaldo Guilherme da Silva. Segundo o delegado, ainda há dois suspeitos foragidos. Os três presos já tinham passagem pela polícia por porte de drogas e tráfico.

Entre os ataques sofridos pelo grupo está um incêndio que atingiu a redação do jornal Voz da Comunidade e a pousada do AfroReggae, na Favela da Grota, no Conjunto de Favelas do Alemão. No início de agosto, a sede do grupo da Vila Cruzeiro, no Conjunto de Favelas da Penha, foi alvejada por tiros. A fachada do imóvel foi destruída. Nos dois ataques não houve feridos. De acordo com informações do portal G1.

No dia 23 de agosto, integrantes da sociedade civil do Rio de Janeiro lançaram a campanha “A pacificação é Nossa, o AfroReggae é Nosso, deixem o Rio em Paz” para apoiar o grupo. O movimento contou com a adesão de 150 pessoas que também defendem a pacificação nas favelas e a paz na cidade. A campanha foi divulgada nos jornais, redes sociais e vídeos na internet.

Fonte: Correio do Brasil