Salvador inicia festejos dos 50 anos da União Africana

A capital baiana foi escolhida para iniciar as comemorações no Brasil dos 50 anos da constituição da União Africana com o seminário internacional “Somos Africanos? Novas Estratégias para a Ascendência Africana no Brasil e na América Latina”. O evento acontece nesta quarta-feira (04/09), às 18h, na Biblioteca Pública do Estado, no bairro dos Barris. O evento segue até a sexta-feira (06/09).

De acordo com o presidente do Centro de Estudos Mário Gusmão (Cemag), Zulu Araújo, este ano a União Africana (UA), criada em 25 de maio de 1963, celebra 50 anos de existência. A UA tem buscado responder ao grande desafio que ainda se faz presente na realidade africana. “Como vencer a fome, a miséria, as guerras e a violenta exploração, da qual a principal vítima é o seu povo. O seminário Somos Africanos? celebra e discute este tema”, destaca.

Promovido pelo Governo Federal, através da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir); Governo do Estado da Bahia e o Cemag, o seminário vai reunir representantes de secretarias e militantes da causa.

Está prevista a participação da ministra da Secretaria de Reparação Social da Presidência da República, Luiza Bairros; do representante da União Africana no Brasil, embaixador Manuel Lubisse; do secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Isaac; do secretário de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia, Elias Sampaio; do presidente do Cemag, Zulu Araújo; da procuradora geral da Fundação Palmares, Dora Lúcia Bertúlio; e do jornalista e diretor executivo da Revista Raça, Mauricio Pestana.

De acordo com a organização do evento, a iniciativa tem como objetivo discutir propostas e ações para o fortalecimento das relações da América latina com os países africanos, além de acelerar o processo de inclusão da comunidade afrodescenente latino-americana e difundir o novo pensamento afro-brasileiro, articulado com a África e os demais países latino-americanos.

De Salvador,
Ana Emília Ribeiro
Com informações do Correio Nagô