Campinas debate Cultura, Educação e Patrimônio Cultural

De acordo com o diretor de Cultura, Gabriel Rapassi, a ideia era conhecer como funciona o Iphan, trocar experiências e tomar base para a criação de Casas de Patrimônio na cidade, uma política recente do Instituto. “E este seminário acontece num momento importante para Campinas, quando conseguimos a aprovação do projeto de lei 307/13 a ser sancionada pelo prefeito e que cria o Programa Municipal de Patrimônio Imaterial”, comenta Rapassi.

As Casas do Patrimônio têm o intuito de ampliar os espaços de diálogo do Iphan com a sociedade civil a partir da educação patrimonial, para atuarem como polos de referência, ampliando as práticas de preservação, por meio de ações educacionais formais e não formais em parceria com escolas, agentes culturais, instituições educativas e demais segmentos sociais e econômicos.

Para Gabriel Rapassi, por isso é tão importante essa troca de ideias e a criação desses locais em Campinas. “O Condepacc tem 25 anos e é um dos Conselhos mais antigos do Brasil. Nesse período, foram cerca de 300 bens tombados. Nesta nova etapa, queremos ter o olhar para o registro do patrimônio imaterial”, afirma o diretor de Cultura.

O objetivo é que as Casas do Patrimônio, a exemplo do Ponto de Cultura e Memória Ibaô, sejam articuladoras das ações educativas e de aproximação com as comunidades locais, exercendo papel fundamental para uma gestão compartilhada de preservação do patrimônio cultural.

De Campinas, com texto do Departamento de Comunicação da Prefeitura