BID conhece sede do programa “Fábrica Social” em Brasília 

Integrantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visitaram, esta semana, a Fábrica Social – uma iniciativa do “Programa Brasília Sustentável II”, do Governo do Distrito Federal (GDF), que visa melhorar as condições de vida da população, com sustentabilidade, inclusão social e redução da pobreza. 

BID conhece sede do programa “Fábrica Social” em Brasília - GDF

“O Fábrica Social, assim como o Programa Brasília Sustentável, propõe o combate às desigualdades sociais e valoriza o desenvolvimento sustentável. Os resíduos e sobras das matérias primas utilizadas na confecção dos produtos do Fábrica Social serão reaproveitados”, explicou o coordenador do Fábrica Social Gerêncio de Bem.

O BID apoia iniciativas de países da América Latina e Caribe com foco no desenvolvimento sustentável, sem prejuízos climáticos, que apresentem metas de diminuição da pobreza e das desigualdades sociais.

A iniciativa Programa Brasília Sustentável II realiza intervenções de urbanização, ações de geração de emprego e renda em áreas de vulnerabilidade social do Distrito Federal e melhorias da gestão ambiental e territorial. Além disso, visa a recuperação do Lixão do Jóquei e proteção dos recursos hídricos, com o gerenciamento dos resíduos sólidos.

População interessada

“Meu sonho é ter carteira assinada e sei que vou conseguir. Esse projeto veio na hora certa, agora posso ter uma profissão”, comemora a dona de casa Eva Lúcia, uma dos 1,2 mil participantes da primeira fase do "Fábrica Social", inaugurado em julho.

Para Gerêncio de Bem, o interesse da população demonstra a credibilidade do programa. “Temos recebido uma resposta rápida da comunidade em relação ao projeto, e isso aumenta nossa responsabilidade”, destacou.

A ação permite aos participantes aprender a operar máquinas e confeccionar itens esportivos como bolas, redes, uniformes escolares e jogos educativos. Para isso, recebem auxílio-transporte, alimentação e, conforme a produção individual, uma quantia que pode chegar a R$ 2 mil por mês. O aprendizado dura até dois anos e inclui ainda a realização de palestras e oficinas.

Podem participar os inscritos no Cadastro Único para Programa Sociais do governo federal e do Distrito Federal com renda familiar per capita de até R$140, com o seu cadastro atualizado no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

A idade mínima é 16 anos, e pessoas com deficiência, idosos e adolescentes em conflito com a lei, a partir de 14 anos, também têm preferência.

Além de possibilitar a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social e o combate às desigualdades no DF, o programa incentiva o esporte e a economia local, pois os materiais produzidos pelos beneficiários serão destinados a escolas, creches, presídios, unidades de internação, ruas de lazer, entre outros. A expectativa é que sejam produzidos mais de três milhões de produtos.

Da Redação em Brasília
Com informações do GDF