Trabalhadores da construção definem pauta nacional de luta

Representantes de mais de 180 entidades sindicais de todo o país se reuniram entre quarta (9) e sexta-feira (11), em Luziânia (GO), no I Encontro Nacional dos Trabalhadores da Construção. O evento reuniu dirigentes da CTB, CUT, CGTB, Força Sindical, NCST, UGT, Conlutas, Conticom, CNTIC, Constricon e Fenatracop para discutir os problemas do setor.



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“O grande avanço do encontro foi a superação das nossas diferenças para discutir melhorias para as condições de vida dos trabalhadores da construção civil. Apesar das nossas divergências políticas e ideológicas, nós conseguimos colocar no papel as medidas necessárias para garantir os nossos direitos”, ressaltou o diretor do Sitracom-Sindicato dos Trabalhadores da Construção e Madeira da Bahia.

Nos três dias de encontro, os trabalhadores reafirmaram posição contrária ao Projeto de Lei 4330, que amplia a possibilidade de terceirização no Brasil e ameaça direitos dos trabalhadores. A pauta unificada inclui ainda a luta por jornada de 40 horas semanais, contrato coletivo nacional, banimento do amianto de todos os empreendimentos, ampliação do horário de almoço, o fornecimento de alimentação gratuita e de qualidade nas obras, além da unificação da data-base e piso nacional para a construção.

No plano institucional, ficou acertado o apoio ao projeto de aposentadoria especial para os trabalhadores da construção e ao PL que garante o pagamento da penosidade, o fortalecimento do sistema de fiscalização do trabalho e a luta pelo fim do fator previdenciário. Ficou definido também um calendário de atividades de mobilização nacional da categoria em 2014, com a realização de encontros dos segmentos que compõem a cadeira produtiva do setor. O II Encontro Nacional dos Trabalhadores da Construção será nos dias 19 e 20 de maio, em Luzânia (GO), e a marcha nacional dos trabalhadores acontece no dia 21 de maio, em Brasília.

A Bahia esteve representada no Encontro pelos representantes de 14 sindicatos filiados à Fetracom- Federação dos Trabalhadores da Indústria de Construção e Madeira.

Fonte: Portal da CTB