África preocupa-se com denúncia de acordo de paz por Renamo

A União Africana mostrou-se "particularmente preocupada" nesta quarta-feira (23) com o anúncio da Renamo de denunciar o acordo de paz assinado de 1992, e rejeitou "qualquer tentativa para minar a estabilidade e os notáveis ganhos econômicos alcançados".

Nkosazana Dlamini-Zuma, presidente da Comissão da União Africana

A presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, está segue "atentamente os recentes desenvolvimentos em Moçambique e está particularmente preocupada com o anúncio feito pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) de se retirar dos acordos de paz de 1992 assinado com o Governo de Moçambique e sublinha a total rejeição de qualquer tentativa de minar a estabilidade e os notáveis ganhos econômicos alcançados até à data", lê-se num comunicado enviado às redações.

De acordo com a mesma nota, a presidente da comissão sublinha a necessidade "de todas as partes envolvidas agirem num espírito de restrição e diálogo para permitir a Moçambique continuar no seu notável caminho rumo ao desenvolvimento e ao crescimento, e continuar a consolidar as suas instituições democráticas, incluindo a realização pacífica e com sucesso das eleições previstas para novembro deste ano".

Fonte: Voz da Rússia