Livro traça evolução do Bolsa Família nos 10 anos do Programa 

O livro ‘Programa Bolsa Família – uma década de inclusão e cidadania’ será lançado nesta quarta-feira (30), às 16 horas, durante a cerimônia de celebração dos dez anos do programa, no Museu da República, em Brasília. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea, Marcelo Neri, e a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, apresentarão a obra.

Livro traça evolução do Bolsa Família nos 10 anos do Programa

Os artigos reunidos na publicação – realizada em parceria pelo Ipea e o MDS – traçam um panorama histórico da evolução do programa, resgatam as principais contribuições do Bolsa Família (PBF) para as políticas de assistência social e apresentam dados sobre seu impacto nos indicadores de saúde, educação e proteção social e na redução da pobreza.

Dividido em três partes (‘Bolsa Família – dez anos de contribuição para as políticas sociais’; ‘Perfil das famílias, resultados e impactos do Bolsa Família’; e ‘Bolsa Família – desafios e perspectiva’), o livro destina-se não só aos gestores ligados à operação da política, mas também a estudantes, pesquisadores, movimentos sociais, organismos internacionais e sociedade em geral.

Para os ministros Marcelo Neri e Tereza Campello, que assinam a apresentação e capítulos do livro, a obra “pretende compartilhar com a sociedade a intensa reflexão produzida sobre o programa, discutindo de forma qualificada e crítica suas conquistas e desafios”.

Atualmente, o Bolsa Família abrange cerca de 13,8 milhões de famílias em todo pais, o que corresponde a um quarto da população brasileira. As informações compiladas na publicação questionam alguns mitos sobre o programa. Indicam, por exemplo, que os índices de fecundidade entre as faixas de renda mais pobres caíram rapidamente nos últimos dez anos, apesar da crença disseminada de que as famílias atendidas seriam incentivadas a ter mais filhos.

Outros artigos contestam o suposto “efeito-preguiça” do Bolsa Família e mostram que os indicadores de ocupação e procura por emprego são muito semelhantes entre beneficiários e não beneficiários.

Da Redação em Brasília
Com informações do Ipea