China adverte Japão contra atitude provocadora
O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Yang Yujun manifestou, nesta quinta-feira (31), em Pequim, o protesto do país contra a invasão de um navio de guerra japonês à zona de manobra militar da marinha chinesa. Yang qualificou o ato como uma "provocação altamente perigosa", e o ministério chinês apresentou à parte japonesa um pedido formal de explicação.
Publicado 31/10/2013 11:06

Em uma coletiva de imprensa, Yang lembrou que a marinha chinesa começou uma manobra militar em alto mar no oeste do Pacífico, sob a permissão da Organização Marítima Internacional (OMI), na quinta-feira (24).
No dia seguinte, um navio de guerra das Forças de Autodefesa do Japão entrou na zona de treinamento e permaneceu na região até esta segunda-feira (28). Durante o período, acompanhou atentamente a manobra efetuada pela marinha chinesa.
O porta-voz chinês criticou o ato japonês que, segundo ele, prejudicou as atividades de manobra. Para Yang, a ação japonesa poderia trazer riscos à segurança dos navios chineses, violando severamente as normas internacionais.
O porta-voz apontou que a China se reserva ao direito de tomar medidas posteriores em relação ao assunto, e disse que o Japão criou uma atmosfera intensiva de guerra e condenou ações militares do exército chinês, que não violaram o direito internacional.
Yang disse considerar que o país nipônico deve mudar a sua atitude na forma como se relaciona com os exercícios militares desenvolvidos pelos restantes países.
A China e o Japão vêm fazendo tentativas diplomáticas para melhorar as suas relações bilaterais, mas alguns episódios têm causado obstáculos à normalização e ao estabelecimento da cooperação entre os dois países.
Com informações da Rádio China Internacional,
Da redação do Vermelho