Perpétua comemora vitória dos Soldados da Borracha 

Em discurso emocionado ao presidir a sessão extraordinária por sugestão do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), avaliou como uma grande vitória dos heróis da Pátria a aprovação da PEC dos Soldados da Borracha na Câmara. O acordo possibilitou a votação da emenda em dois turnos em sequência nesta terça-feira (5).

Perpétua comemora vitória dos Soldados da Borracha - Agência Câmara

No primeiro turno, a PEC foi aprovada por 345 votos favoráveis e quatro contra. Com a aprovação em segundo turno, com 351 votos e os mesmo quatro contras, a PEC será encaminhada ao Senado.

Após a votação, Perpétua Almeida anunciou que conversou por telefone com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e já agendou para esta quarta-feira (6), reunião com ele para agilizar apreciação da matéria no Senado. Perpétua Almeida acredita que, pelo consenso de todos os parlamentares, a matéria pode ser promulgada ainda este ano.

Acordo possível

Acordo entre líderes partidários e o governo, articulado pela Perpétua Almeida, possibilitou a votação do acordo que dará aos soldados da borracha uma indenização de 25 mil reais tanto aos heróis da Pátria vivos, como as viúvas e dependentes que já recebem pensão. Essa indenização será paga em única parcela para 12 mil beneficiados no Brasil, sendo sete mil no Acre.

A proposta prevê ainda reajuste nas pensões atuais que passarão para R$1.500,00 e que serão corrigidas, a partir de então, pelo mesmos índices das demais aposentadorias do país.

A parlamentar destacou que “não é o acordo que esperava, mas foi a votação possível. Sei que o valor é menor do que os soldados da borracha merecem. E acredito que depois de anos nessa batalha, quando tantos até já morreram e outros tantos já tinham perdido as esperanças, colocar 25 mil reais no bolso e movimentar 200 milhões de reais na economia do Acre, vai trazer alegria para muitos. Já me sinto feliz por isso. É melhor do que continuar mais 10 anos na espera e depois não ter mais ninguém vivo para receber”, ressaltou.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Perpétua Almeida