Indústria naval vai gerar ainda mais empregos, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (8), em Rio Grande (RS), durante cerimônia de conclusão da plataforma P-58, que a demanda por plataformas será enorme nos próximos anos e que a indústria naval brasileira precisa se preparar para atender os novos contratos de produção de equipamentos.

Dilma P58 - Roberto Stuckert Filho/PR

“É impossível que haja algum risco de não haver contratos para produção de equipamentos e navios. A dificuldade vai ser outra, é que nós temos de ser capazes de produzir com prazo e qualidade esses navios, plataformas. Vamos ter de dar conta. Nesse Campo de Libra, só para terem uma ideia, de plataforma está entre 12 a 16 plataformas. Isso significa que teremos demandas extras (…) Não há a menor, mas a menor possibilidade de não haver empregos na indústria naval do Brasil. Quero dizer para vocês, é o meu compromisso com vocês, eu vou zelar por isso, eu vou cuidar para que isso ocorra, vou brigar para que isso ocorra”, disse.

Dilma Rousseff lembrou da luta para reerguer a indústria naval e afirmou que se hoje o Brasil tem uma das menores taxas de desemprego no mundo, com situação de quase pleno emprego, é porque várias indústrias foram retomadas, inclusive a indústria naval.

“A gente fica muito feliz quando vê uma coisa pela qual se lutou, que diziam que não era possível, que falavam que eu e a Graça Foster estavam doidas. Quando começamos um processo de discussão sobre produzir no Brasil aquilo que fosse possível, principalmente sobre a indústria naval. Era 2003, nunca canso de contar isso. Era ministra de Minas e Energia do Lula. A Graça era secretária de Gás e Petróleo. A nós duas foi dada a tarefa de que tinha que construir plataforma no Brasil. É bom lembrar que naquele momento não tinha plataforma construída no Brasil. A indústria naval, que tinha sido uma indústria forte no Brasil, praticamente tinha desaparecido. Achávamos absurdo que não fosse possível construir plataforma e navio no Brasil”.

Aos trabalhadores da P-58, a presidenta citou a lei que garante recursos do petróleo para a educação e saúde e disse que eles, ao ajudar a tirar o petróleo do mar, também estão contribuindo para tornar a educação uma alavanca para o desenvolvimento do país.

“Educação é algo que pode transformar o nosso país. Isso vocês são responsáveis, porque são vocês que estão viabilizando que esse país possa usar essa imensa riqueza que é Libra para investir em educação. Digo isso porque acho que tá tudo ligado. O petróleo tem que ter conteúdo nacional. O petróleo tem de virar a maior força e crescimento para o Brasil, melhorar nossa balança comercial. Pode também transformar esse país em desenvolvido e que as pessoas tenham acesso ao conhecimento”.

Fonte: Blog do Planalto