Sem coragem para mudar a política de preços da Petrobrás, governo Bolsonaro usa privatização como “espantalho” para desviar as atenções.
Pacheco defende discussão com entes federativos sobre o tema. Na manhã de ontem (12), o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, entregou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pedido para iniciar os estudos de privatização da Petrobras e do Pré-Sal Petróleo S.A.
Petrobras anunciou novo preço e reajuste começa a valer nesta terça-feira (10). Jair Bolsonaro, que tem criticado os seguidos aumentos, não mexe na política de preços que beneficia acionistas da estatal
Política de preços praticada pela gestão da empresa segue ignorando custos nacionais e e população brasileira é obrigada a pagar em dólar pelos combustíveis
O aumento será repassado às distribuidoras e deve impactar o consumidor final, de acordo com o portal Reconta Aí.
Valor sobe pela segunda semana consecutiva
Levantamento dos preços foi feito pela Global Petrol Prices com 170 países após mais um aumento autorizado pelo governo Bolsonaro, segundo informa o jornal Hora do Povo.
De acordo com o jornal O Globo, há indícios de que a União pretende retirar da pauta de votação temas relacionados a mudanças no estatuto social da companhia que têm o objetivo de continuar blindando a estatal de mal feitos por parte de acionistas e executivos.
“É inadmissível que tenhamos a possibilidade de uma atividade petrolífera utilizando essa tecnologia, que vai agredir ainda mais o nosso meio ambiente, trazendo prejuízos principalmente para o subsolo e os lençóis freáticos”, afirma o coordenador geral da FUP.
Preços extorsivos dos combustíveis são um incômodo e um convite a refletir. O ano eleitoral facilita a ação.
Momento “desafiador e de alta volatilidade” não permite garantia sobre valores fixos, podendo variar, contrariando nova legislação aprovada.
“A Petrobras não é um patrimônio, não é uma empresa privada, não tem que pensar só no lucro. A Petrobras tem que pensar no bem-estar de 213 milhões de brasileiros. A Petrobras é de todos”, disse o ex-presidente