China: Reunião do Partido Comunista define reformas

O plenário do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) começou neste sábado (9) em Pequim e espera-se que, ao longo de seus quatro dias de duração, sejam anunciadas reformas, especialmente na economia. A reunião simboliza a entrada numa nova fase de reforma e abertura, que começou em 1978.
 

Segundo a agência oficial chinesa, Xinhua, o 3º Plenário do Comitê Central do 18º Congresso do Partido Comunista (reunião anual) debaterá uma minuta sobre "assuntos de grande importância em torno do aprofundamento extensivo das reformas". O sigilo é uma marca da reunião, ninguém da imprensa estrangeira foi credenciado para sua cobertura.

Durante quatro dias, os 370 membros titulares e suplentes do Comitê Central do partido, liderados pelo presidente da China e secretário-geral do PC, Xi Jingping, se reunirão em Pequim para debater uma reforma do sistema.

Uma proposta apresentada pelo Conselho de Estado (o Legislativo chinês) e que circulou nos últimos dias prevê a introdução de medidas como a internacionalização do iuane em dez anos e a liberalização das taxas de juros.Reformas no sistema político, por outro lado, não são esperadas. O presidente Xi Jinping, que na próxima semana completa o seu primeiro ano no poder, deixou claro durante seu mandato que isso não faz parte de seus ideais. Confirmando isso, iniciou uma série de iniciativas que reafirmam o controle do governo, incluindo um endurecimento no controle sobre a internet e as redes sociais.

Analistas acreditam que o PCCh não só tem de enfrentar e resolver a situação interna do país, mas também liderar o país na competição e cooperação no palco internacional e na procura de um novo caminho para o desenvolvimento e progresso da humanidade.

Reecentemente, atentados em lugares emblemáticos do comunismo chinês, como a Praça de Praça da Paz Celestial em Pequim e uma sede provincial do partido, foram classificados como atividades terroristas de acordo com as instruções governamentais.

Da redação do Vermelho,
Com informações da Rádio Internacional China e da agência EFE